terça-feira, 13 de novembro de 2012

Maria Montessori e um pouco de suas ideias.

Maria Montessori
( !870 - 1952 )

















A educadora italiana Maria Montessori criou o material dorado hoje
utilizado em varias escola de diversos Países quando criou imaginou
como uma forma geométrica de representar os números.Costuma dizer
que é agindo que a criança adquire conhecimentos, porque o intelecto
passa pelas mãos, e é pelo toque que as crianças pequenas exploram e
decodificam o mundo; que cada criança tem seu ritmo próprio; e que,se
a escola deixasse, as crianças pediriam para agir por si mesmas.
Ela dizia que era apenas uma intérprete das crianças.









Bibliografia: Conversas sobre números, ações e operações, Ramos,Luzia Faraco
Editora ática, 2009


Globo educação


Viste este site  globo educação muito interessante, sobre a matemática e tire as suas dúvidas:

http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/videos/t/edicoes/v/quem-tem-medo-da-matematica-integra/2219428/

Situação - problema:


Simples- Quando envolvem somente uma operação matemática, quando apenas uma ação relacionada a quantidades é realizada.. Exemplo: Um caminhão cegonha transporta 6 carros. Quantos caminhões cegonha são necessários para levar 18 carros?

Complexas- Quando envolvem mais de uma operação matemática, ou seja, quando mais de uma ação que envolve quantidades é realizada.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vantagens do cálculo mental



Ao calcular mentalmente, o aluno pode perceber que há 
diferentes caminhos na resolução de um mesmo problema. 
É pelo recurso ao cálculo mental que ele  também aprende
a realizar  estimativas (perante a indicação de uma operação, 
imaginar um resultado aproximado) e perceber as  propriedades 
das operações.
O desenvolvimento do cálculo mental é uma forma de se 
desenvolver a comunicação matemática na sala de aula, bem como o
raciocínio matemático dos nossos alunos. 
Finalmente, o cálculo mental permite um aprofundamento dos
números, das operações e das relações entre as operações.


Seis sugestões para a sala de aula



1. Ao estimular o cálculo mental, deixe que os alunos 
usem papel e lápis, sobretudo no início do trabalho.
 Para entender uma estratégia, nada melhor do que 
registrá-la passo a passo. 

2. Cálculo mental não é fazer contas de cabeça utilizando os 
procedimentos tradicionais,mas sim buscar alternativas de cálculo 
mais confortáveis.

3. A repetição exagerada de exercícios não ajuda a desenvolver
 o  cálculo mental. Por isso, listas intermináveis de contas
 são de evitar.

4. Os procedimentos de cálculo mental devem ser frutos de
 descobertas pessoais. Por isso, estimule a troca de ideias
 entre seus alunos.

5. Não se faz cálculo mental sem o domínio da tabuada e de 
operações básicas, como adicionar dois números quaisquer 
 menores do que dez.

6.  Não exija resoluções com tempo marcado. A velocidade nos
 cálculos deve ser uma consequência e não um objetivo.

Referencias bibliográficas:



A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número.


A importância do cálculo mental torna-se evidente no dia a dia de cada um, quanto mais não seja, se pretendermos fazer compras ou efetuar as  mais diversificadas relações entre grandezas e/ou equivalências que dispensam, por comodidade, o cálculo escrito.
O próprio domínio do algoritmo é tanto mais fácil quanto maior for a capacidade de cálculo mental.
Um dos primeiros passos para o desenvolvimento do cálculo mental será o exercício da estimativa. O aluno deverá ter a antevisão do resultado possível para determinado cálculo. Só com o exercício continuado de estimativas o aluno ganhará capacidade de avaliar os resultados que obtém.

            Exercício exemplo:
  Observa as operações abaixo e, sem resolvê-las, assinala a opção que mais se aproxima do resultado correto.
29 x 3 = 60 70 90

Alguns requisitos deverão estar presentes no domínio mental do aluno para que sinta segurança na aplicação de técnicas de cálculo mental.
   Saber contar – é necessário o desenvolvimento de atividades que deem oportunidade ao aluno de saber contar de dois em dois, de três em três …
 A decomposição de números – o cálculo mental será facilitado a partir do conhecimento das propriedades das operações, ainda que não sejam explicitamente identificadas. O material Cuisenaire tem todo o potencial para o desenvolvimento de atividades com o objetivo de o aluno se apropriar do domínio da adição e subtração com quaisquer números menores que 10.  A construção do “tapete” ou “muro” com esse material é um bom exemplo disso:






Jogo que estimula o calculo mental.


Feche a caixa




Jogo tem o objetivo fechar o maior número de caixas, perdendo o mínimo de pontos. È uma excelente atividade para estimular o calculo mental.

Objetivo: Combinar os números de modo que a soma resulte no numero que sair no dado.

Faixa etária: Ensino fundamental 1

Como jogar: Para esse jogo, além dessa folha impressa, você precisara também de dois dados.
Cada jogador, na sua vez, lança-se dois dados e, segundo o resultado dos mesmos, fecha se, cobrindo com lápis de cor as casas que somem o mesmo resultado dos dados.

Por exemplo: No lançamento dos dados, saiu 4 em um dado  e 4 também no outro dado.Essa soma resulta em 8, então deverá procurar uma mesma soma nos números da folha e pintá lós , no caso 5 e 3.
O jogo segue dessa forma até que não seja mais possível fechar casas (ou caixas) . Fechadas as casas 7 8 e 9, passa- se a lançar somente um único dado. Cada jogador ao terminar a jogada, soma as casas abertas ( que não foram pintadas), registrando o valor, que representam pontos perdidos, passando a vez ao adversário. Quem atingir primeiro os 45 pontos, perde o jogo.


 Referência bibliografia:









RESENHA – A CRIANÇA E O NÚMERO DE CONSTANCE KAMII.

A CRIANÇA E O NÚMERO DE CONSTANCE KAMII

O livro de Constance kamii tenta mostrar através de experiências de Piaget, que é referencial teórico da autora, as ideias da construção de número em crianças de diferentes faixas etárias.
Segundo a autora a internalizarão do conceito de número depende do nível mental que Jean Piaget nomeia como reversibilidade que é a capacidade de fazer e desfazer mentalmente a mesma operação. Para ele a criança não pode conceituar adequadamente o número, até que seja capaz de conservar quantidade, tornar reversíveis as operações, classificar e seriar. Assim a criança constrói no seu intelecto, a noção de número.
No livro também estão colocadas algumas das questões cruciais que desafiam especialistas, professores e pais em relação á aquisição e ao uso do conceito de número pelas crianças de 4 a 7 anos. A criança nessa faixa etária é capaz de desenvolver várias habilidades necessárias à construção da noção de número, como por exemplo: observar, contar, calcular, classificar e seriar. A partir dessas capacidades ela poderá ter condições de construir o número, conseguindo realizar atividades que demonstrem as quantidades. Enfatiza ainda que uma criança ativa e curiosa não aprende matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações – problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social.
Kamii afirma que o meio ambiente proporciona muitas coisas que indiretamente, facilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico- matemático. E as crianças de nível socioeconômico médio alto desenvolvem-se mais rapidamente do que as de baixa renda, e as que vivem na cidade, mais rápido que as das zonas rurais.
O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. Os recursos didáticos como jogos, livros, calculadoras, computadores e outros materiais tem um papel importante no processo de aprendizagem. A autora mostra ainda a aplicação de jogos no auxilio á aprendizagem e fixação dos conceitos matemáticos tem por objetivo fazer com que o aluno aprenda e construa os conceitos matemáticos através dos jogos, e assim proporciona a evolução do processo de aprendizagem da criança.


Referencias Bibliografia:
revistaescola.abril.com.br/.../pensar-matematico-428559.shtml

andersonhigo.blogspot.com/2009/.../resenha-crianca-e-o-numero.ht...

www.pedagogiaaopedaletra.com/.../resenha-do-livro-a-crianca-e-o-n...





Plano de aula

Resolver problemas de divisão

Objetivo
Resolver problemas de divisão com diferentes procedimentos numéricos.

Série: 4º  e  5° anos 

Faixa etária: entre  9  e 10 anos

Conteúdos
- Resolução de problemas.
- Discussão de procedimentos.
- Organização retangular.

Tempo estimado
Duas aulas

Desenvolvimento

1ª etapa
            Proponha o seguinte problema para ser resolvido em duplas: uma padaria fabrica 180 tortas por dia e as entrega em 15 filiais, de modo a que todas recebam a mesma quantidade. Quantas tortas cada filial recebe?
            As crianças podem resolver esse problema de diversas maneiras. Uma delas é fazer desenhos, representando as 180 tortas e as 15 filiais, unindo as com setas. A grande quantidade de tortas dificulta esse tipo de procedimento, tornando-o cansativo e pouco seguro. Esse é um ponto que pode ser colocado em discussão, caso muitos alunos ainda o utilizem. Outra maneira de as crianças resolverem o desafio é utilizar a adição, estimado uma quantidade para cada filial.
            Elas experimentam uma quantidade hipotética, repetindo-a 15 vezes, e vão ajustando-a conforme o resultado.

2ª etapa
            Discuta com os estudantes os procedimentos adotados. É provável que os alunos de 4º e 5º anos utilizem recursos aditivos e multiplicativos para resolver o problema. Se for esse o caso, compare e eleja o mais seguro e econômico.

            Proponha um novo problema para ser resolvido em duplas: um cinema tem 250  poltronas. Se são 10 fileiras, quantas poltronas há por fileiras?
            Sugira que todos utilizem cálculos numéricos para resolver o problema, já que ele envolve números altos e os desenhos seriam inviáveis. Se julgar necessário, pergunte, por exemplo, se contar de 10 em 10 ajudaria no cálculo.

4ª etapa
            Peça que alguns alunos expliquem os procedimentos utilizados. Analise as características, as regularidades e as relações com o sistema de numeração das multiplicações por 10.

Avaliação
            Faça a tabulação das estratégias usadas pelos alunos, observando os avanços obtidos por eles. Verifique quais passaram a utilizar outros procedimentos diferentes da representação gráfica.
            Esses resultados serão importantes no planejamento das próximas aulas e na definição das intervenções posteriores.


Referencias Bibliografia:
Consultoria Priscila Monteiro
Fonte Proposta adaptada do livro
Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais - Análise e Proposta, de Mabel Panizza e outros.
Revista Nova Escola
Edição Especial
Planos de Aulas Matemática.




Situações em que as operações matemáticas são utilizadas


Matemática na feira:
Ao comprar, pagar, ao ver quantidades (dúzias).

Matemática no mercado:
Ao pagar, soma total da compra, onde é registrado através do ticket.

Matemática em folheto de supermercado:
Onde mostra o valor do produto, se caso esteja em oferta eles colocam a porcentagem de desconto.

Matemática no banco:
Pagar contas, receber salário, os descontos na conta bancária.

Matemática na cozinha:
Numa receita, onde são selecionados os produtos certos. As frações e números que representam a quantidade dos ingredientes.

Matemática no transporte:
Não importa os meios de transporte, ao utilizarmos temos que pagar a passagem, ou tarifa, receber o troco.

Matemática na construção:
Cálculos na obra, na planta do imóvel. A quantidade de funcionários para a obra.

Cálculos no futebol:
Soma de gols, ou seja, do placar.

Matemática no sitio:
O dono do sítio quando tem vários animais, ele conta os animais para não perder nenhum deles. Contar os ovos da galinha. As frutas colhidas.
  
Placa de estrada:
Onde são encontrados os quilômetros a serem percorridos, quantos quilômetros faltam para chegar ao destino.

Matemática n igreja:
Onde é calculado o valor total do dizimo arrecadado, ou a oferta, ou ajuda da comunidade.

Matemática na padaria:
Quantidade de pãezinhos, ou de qualquer alimento que tenha nesse tipo de comercio. Pagamento, troco.

Matemática nas festas juninas:
Quantidade de prendas arrecada números de convites vendidos e alimentos vendidos.

Matemática nas barracas de alimentos cachorro quente e etc.
O dono da barraca calcula quantos ingredientes tem que comprar. O cliente usa a matemática ao pagar.

Matemática na lista de material escolar:
Mostra as quantidades de cada item pedido.

Matemática em cantina escolar:
Pagar, obter o troco.

Referencias Bibliografia:

sexta-feira, 21 de setembro de 2012



Os setes processos mentais

1. Correspondência
Correspondência é o ato de estabelecer a relação "um a um". Exemplos: um prato para cada pessoa; cada pé com seu sapato; a cada aluno, uma carteira. Mais tarde, a correspondência será exigida em situações do tipo: a cada quantidade, um número (cardinal), a cada número, um numeral, a cada posição (numa sequência ordenada), um número ordinal.

      Atividade

Material a ser utilizado: objetos do cotidiano.

Como realizar a atividade: pedir às crianças que observem os objetos à sua volta: relógio, mesa, janela, copo etc., perguntando se elas sabem as formas que têm esses objetos. Dependendo das respostas (se elas dominam o vocabulário básico da geometria, utilizando nomes tais como quadrado, redondo etc.), pedir que digam o que mais é quadrado, o que é redondo, verificar se conseguem reconhecer formas triangulares. Em seguida, elas deverão desenhar objetos com as formas reconhecidas.

Objetivo: reconhecer formas geométricas nos objetos e integrar os processos de correspondência aos de comparação, classificação e, eventualmente, inclusão.












2. Comparação
Comparação é o ato de estabelecer diferenças e semelhanças. No cotidiano das pessoas, a comparação é um dos processos mentais mais frequentemente utilizados. O processo de comparação envolve noções elementares como a de tamanho, de distância e de quantidade.

1        Atividade

Material a ser utilizado: cinco cartelas, cada uma com um só desenho variando de tamanho; por exemplo: uma casa, mas uma casa de tamanho diferente das outras quatro. Outro conjunto de cinco cartelas idêntico a esse.

Como realizar a atividade: os alunos devem comparar a os dez desenhos e corresponder os que tiverem os mesmos tamanhos, formando pares.

Objetivo: desenvolver a percepção de tamanhos semelhantes, por estimativa.

2        Atividade

Material a ser utilizado: conjunto de cartelas, cada uma contendo um desenho: animais, meios de transporte, frutas ou vegetais, objetos etc.

Como realizar a atividade: montar pares por diferenças e depois por semelhanças. Com relação à faixa etária, quanto menor a criança, menos cartelas devem ser oferecidas. A criança pequena (4 ou 5 anos ) precisa de incentivo para perceber mais de uma diferença entre objetos, assim como para descobrir semelhanças entre os mesmos objetos. O questionamento e a socialização das respostas são muito importantes. 

Objetivo: fazer agrupamentos por características.


3        Atividade

Material a ser utilizado: tangam

Como realizar a atividade: comparar duplas de peças por superposição ou justaposição e dizer o que existe de igual ou quais as diferenças (o tangram presta-se a inúmeras atividades, que serão descritas em outros processos; esta é uma exploração para crianças menores).

Objetivo: favorecer a comparação de algumas formas geométricas.








3. Classificação
Classificar é o ato de separar em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças. Muitas das dificuldades que surgem na classificação estão no processo de comparação mal realizado. Toda classificação exige uma prévia comparação.

1- Atividade

Material a ser utilizado: conjunto de figuras geométricas.

Como realizar a atividade: dar ás crianças várias figuras geométricas, pedindo que as separem por semelhança. Para as crianças menores, considerar apenas um atributo de cada vez: cor, forma ou tamanho; para as maiores pode-se pedir a classificação pela cor e tamanho ou então por forma de cor ou ainda por forma de tamanho.

Objetivo: classificação de figuras geométricas. 


2- Atividade

Material a ser utilizado: blocos lógicos.

Como realizar a atividade: separar as peças triangulares das quadradas, depois as vermelhas das azuis, depois as grandes das pequenas.
Para crianças de 6 ou 7 anos a atividade pode ser complicada: separar as peças azuis grandes e quadradas das azuis grandes e triangulares, fazer vários conjuntos combinando critérios variados.

Objetivo: Classificar considerando mais de um atributo (tamanho, cor, forma).



3       Atividade

Material a ser utilizado: botões, tampas, sementes coloridas etc.

Como realizar a atividade: depois de as crianças compararem os objetos, o professor pode propor á classe uma separação do material por cores ou por outros critérios, de acordo com o material disponível: forma, textura, peso. As crianças devem escolher um critério, explicando o motivo da escolha, e executar a separação das peças colocando-as dentro das garrafas.

Objetivo: classificar considerando várias características.




4. Sequenciação
Sequenciação é o ato de fazer suceder a cada elemento um outro sem considerar a ordem entre eles.

1)      Atividade

Material a ser utilizado: papel colorido ( pode ser de revistas ), tesoura, cola e barbante.

Como realizar a atividade: recordar bandeiras ( de São João ) e colá-las no barbante, uma após a outra, sem qualquer ordem.

Objetivo: fazer seqüencia. 


2)      Atividade

Material a ser utilizado: bonecos com os braços articuláveis ou cartelas com desenhos de figuras humanas com braços em posições diferentes.

Como realizar a atividade: as crianças recebem quatro bonecos e devem fazer uma seqüencia qualquer, mas modificando a posição dos braços. Em seguida, devem contar uma história para justificar as posições.

Objetivo: justificar a seqüencia construída.


3)      Atividade

Material a ser utilizado: conjunto de peças de jogar dominó.

Como realizar a atividade: cada criança recebe uma peça, que vai sendo colocada em pé, uma após a outra, deixando um pequeno espaço entre elas. Um aluno escolhido deve empurrar só a primeira peça, a qual derrubará todas as demais.

Objetivo: fazer sequencia.



5. Seriação
È o ato de ordenar uma sequencia segundo um critério.
Enquanto na sequenciação cada elemento vem após o outro sem qualquer critério, na seriação a sucessão se dá obedecendo a uma ordem preestabelecida.Por isso a seriação é também chamada de ordenação. A ideia de ordem aparece naturalmente na mente das pessoas, desde os primeiros anos de vida, e está fortemente presente no nosso cotidiano. A ordem é uma ideia fundamental para a construção dos conhecimentos matemáticos e, para que as crianças tenham sua compreensão facilitada, a seriação deve ser elaborada:
a-      Com objetos cujas as diferenças estejam bem realçadas;
b-      Utilizando, no Maximo, quatro objetos;
c-      Inicialmente, com objetos diferenciáveis por apenas uma de suas características (cor, tamanho, posição etc.) para, em seguida, duas características serem consideradas.
d-     Sempre que possível, utilizando também a ordem inversa.

Além do processo de seriação ser fundamental á formação do conceito de número , ele presta se também para a introdução de vocábulos específico, tais como: primeiro, segundo, terceiro,.......último, meio, antes,depois, frente, atrás, direito, esquerdo, alto, baixo etc. Note que toda palavra é um exemplo de seriação.
           

1)      Atividade

Material a ser utilizado: cartelas, cada uma com um numeral.

Como realizar a atividade: todas as cartelas são colocadas numa caixa ou saco e o professor sorteia duas, que devem ser colocadas á vista das crianças. Em seguida, cada criança sorteia uma cartela e deve ordená-la, considerando a posição das outras cartelas.Como esta atividade refere- se ao reconhecimento da ordenação dos números, deve ser realizada com as crianças maiores ( 6 ou 7 anos), que já reconheçam os numerais.

Objetivo: seriar numerais.
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2)      Atividade

Material a ser utilizado: quatro, cinco ou seis gravuras.

Como realizar a atividade: mostrar todas as gravuras ao mesmo tempo e pedir aos alunos que, em grupo,inventem histórias e justifiquem a ordem escolhida. Se as crianças tiverem 4 ou 5 anos, é melhor começar com três gravuras.

Objetivo: introduzir ordem na sequencia.


3)      Atividade

Material a ser utilizado: barras coloridas cuisenaire ou semelhantes ( palitos, cartelas, canudos ou tiras de papelão de comprimentos diferentes).

Como realizar a atividade: as crianças que não conhecem o material deverão, primeiramente, manipulá- lo durante um tempo.Em seguida, o professor pede ás crianças que ordene as barras. Num outro momento, pode – se retirar uma ou duas barras do jogo e pedir que as acrianças ordenem as restantes, indicando a posição em que falta alguma delas.

Objetivo: utilizar a numeração oral.



6 . Inclusão

È o ato de fazer abranger um conjunto por outro. A criança sabe a qual grupo pertence (está incluída) e conhece as fronteiras de cada grupo, seja ele familiar, escolar, de amizade.
Exemplos: incluir as ideias de laranjas e de bananas, em frutas; meninos e meninas, em crianças; varredor, professor e porteiro, em trabalhadores, na escola losango, retângulos e trapézios, em quadriláteros.


1        Atividade

Material a ser utilizado: Nenhum.
Como realizar a atividade: o professor deve auxiliar as crianças a observarem que a escola contém várias turmas ou classes, que cada sala contém os alunos de uma turma, isto é, que cada aluno pertence a uma turma, classe ou sala. Se os alunos possuírem mochilas ou lancheiras, o professor pode utilizá- las para mostrar que elas contem vários matérias, que o estojo contem vários objetos.
Objetivo: ressaltar a noção e a nomenclatura de continência e de pertinência.

2        Atividade

Material a ser utilizado: conjunto de círculos de papelão de diferentes diâmetros e cores.
Como realizar a atividade: apresentar todos os círculos as crianças, de modo desordenado, e pedir que elas os ordenem, por superposição. Elas podem preferir faze ló do maior para o menor ou ao contrário..
Objetivo: fazer a inclusão utilizando superfícies ( bidimensional).

3        Atividade

Material a ser utilizado: cartelas com palavras sugerindo inclusão.
Como realizar a atividade: o professor vai lendo uma a uma as palavras e as crianças devem dizer uma outra que abranja todas.Por exemplo, se na cartela estiver escrito barco, remo,concha, areia e onda, as crianças devem dizer rio ou mar.Outro exemplo: laranja, abacaxi, melão, em que a palavra pode ser fruta ou suco.
Objetivo: incluir por meio de ideias.


7. Conservação
Conservação é o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação,forma ou posição. Exemplos: uma roda grande e outra pequena ambas formadas com a mesma quantidade de crianças, um copo largo e outro estreito, ambos com a mesma quantidade de água; uma caixa com todas as faixas retangulares, ora apoiada sobre a face menor, ora sobre outra face, conserva a quantidade de lados ou de cantos, as medidas e, portanto, seu perímetro, área e volume.

1) Atividade

Material a ser utilizado: pedaços de barbante do mesmo comprimento, cartolina escura, cola e pincel.

Como realizar a atividade: o professor deve certificar- se de que as crianças concordam que todos os pedaços têm o mesmo comprimento. Em seguida, distribuir uma folha de papel e um pedaço de barbante a cada criança e pedir que façam uma figura com o barbante em cima da folha de papel. É desejável que cada figura seja diferente das outras. Após fixar com cola as figuras no papel, todas elas devem ser apresentadas às crianças, perguntando: "Todos os barbantes continuam com o mesmo tamanho ou algum agora maior?"

Objetivo: fornecer a observação, a coordenação motora, a criatividade e a conservação de comprimento variando a forma.


Material a ser utilizado: várias tiras iguais de papel e tesouras.

Como realizar a atividade: cada aluno recebe uma tira e deve cortá-la em quantos pedaços quiser. Provavelmente, cada criança dividirá diferentemente sua tira. Os pedaços cortados deverão ficar sobre a carteira (mesa) e o professor perguntará: "Fazendo de conta que o papel é chocolate, quem tem mais chocolate ou todos têm a mesma quantidade?"

Objetivo: favorecer a percepção da conservação de quantidade, variando a repartição.

2) Atividade

Material a ser utilizado: duas garrafas de plástico grandes, iguais e com igual quantidade de água.

Como realizar a atividade: as garrafas devem ser apresentadas na mesma posição às crianças e estas devem dizer se elas contêm a mesma quantidade de água ou não. Em seguida, o professor deve mudar a posição de uma das garrafas (por exemplo, colocando-a na horizontal) e perguntar às crianças se uma delas tem mas quantidade de água. As respostas das crianças devem ser discutidas e justificadas por elas mesmas.

Objetivo: auxiliar a percepção da conservação de volume, variando a forma.

 3 - Atividade

Material a ser utilizado: caixa com pedras (sementes, conchas, tampas ou botões).
Como realizar a atividade: colocara caixa num lugar bem visível, designar algumas crianças para saírem da sala, uma a uma, enquanto outra criança vai retirando da caixa uma pedra para cada criança que sai da sala. Fazer a operação inversa, isto é, para cada criança que retornar à sala de aula uma pedra é recolocada na caixa.Verificar, com as crianças do grupo, se não está faltando ou sobrando crianças ou pedras. Se estiver, questionar: "O que aconteceu? Está faltando alguém? Todos entraram? Por que será que sobraram (ou faltaram) pedras?". Se for o caso, repetir a brincadeira.

Objetivo: facilitar o controle da quantidade sem utilizar a contagem.


Bibliografia

Lorenzato,Sergio. educação infantil e percepção matemática. Editora autores associados.